Mães podem ser atletas?
Claro que podem! Mães podem tudo e mais.
Essa imagem da judoca francesa Clarisse Agbegnenou me tocou profundamente. Na verdade, várias imagens que circularam retratando a maternidade nas Olimpíadas de 2024 em Paris me emocionaram.
Pela primeira vez, atletas contaram com fraldário e espaço para amamentação! Isso é um marco, minha gente. Embora a maternidade tenha sido historicamente vista como incompatível com uma carreira no esporte de alto rendimento, as mães atletas olímpicas estão demonstrando que esses velhos estereótipos estão caindo por terra (ou por tatame).
A esgrimista egípcia Nada Hafez, por exemplo, competiu estando grávida de sete meses, e isso chocou o mundo. Grávidas também podem ser atletas, se assim quiserem. (Eu, pessoalmente, não poderia ter sido atleta durante minha gestação, pois mal conseguia andar até a esquina, quanto mais praticar um esporte).
Essas Olimpíadas representaram um passo significativo na direção certa, provando que maternidade e esporte de alto rendimento podem coexistir. As histórias de atletas-mães inspiram e mostram que é possível desafiar e superar as barreiras impostas pela sociedade. Que esse seja apenas o começo de uma nova era, onde todas as mães possam perseguir seus sonhos sem limitações.